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Chaminé Tinto 2011


Que é sabido que 2011 foi um grande ano ao nivel climático já se anda a falar há muito, que isso faz com que o trabalho dos enologos na adega seja mais fácilitado visto que a mãe natureza decidiu ajudar também me parece do senso comum...a matéria-prima usada neste lote de Syrah e Aragonez deveria ser de qualidade é um regresso á grande qualidade que este vinho sempre demonstrou e demonstra nesta garrafa. Aquela fruta madura, com grande expressividade e de grande qualidade, sumarento, é um vinho para se beber descontraídamente e visto que esta não é a melhor altura para vinhos tintos(o Verão parece que apareceu) leve 30 minutos ao frio antes de servir, vai ficar surpreendido. É bom, é barato para a qualidade e acompanha o que quiserem...muito gastronómico.(86/100 a cerca de 4€ no Pingo Doce)

Bucellas Arinto 2009


O arinto é uma casta que se dá bem essencialmente em todo o país, plantado de norte a sul, aparecem em blends de castas nas regiões demarcadas do Minho, Douro,Tejo, Alentejo mas é em Bucelas que adquire aquele toque especial e que define a verdadeira essência da casta. Este vinho que se trata apenas de um vinho denominado corrente, ou seja, para o consumo do dia a dia é mais do que isso, é um verdadeiro prazer á mesa. A cor do vinho é ainda bastante viva, de um palha dourado e com uma bonita lagrima a escorrer no copo. Que belas notas de evolução, maçã caramelizada, biscoito, marmelo, nêspera, bastante maduro nos aromas de fruta e na boca nota-se o potencial de envelhecimento da casta, bela acidez ainda bem marcante, com boa estrutura para aguentar os anos e termina prolongado deixando uma sensação de viscosidade na boca. Este deixou-me totalmente surpreendido e com um preço que se ficou pelos 3,25€ é de comprar sem problemas. (88/100)

Nota: É um vinho que pode não reunir consenso visto que os aromas de evolução devido á sua idade podem não agradar a todos, mas se se encontra neste grupo experimente com um queijo amanteigado, vai fazer as delicias lá em casa.

Quinta de Naíde Grande Escolha 2011


Não são mencionadas as castas usadas, nem vou tentar acertar porque não tenho o condão para tal. O vinho em si é todo suavidade, acidez vibrante como um bom vinho do Minho sabe mostrar, acutilante e com aromas muito elegantes de fruta, ananas, maracujá associado com bonitos aromas florais de lucia-lima. Na boca é elegante, com boa acidez, vibrante e acutilante...é fresco, suave, seco e com final prolongado. É sem duvida uma bela escolha para este Verão. Os vinhos verdes mostram todo o seu potencial por um preço imbatível. Agradável surpresa. (86/100 no e-leclerc por cerca de 4€)

Tapada dos Monges Vinhão 2012


Uma das poucas incursões pelos vinhos verdes tintos, neste caso com a casta vinhão a casta raínha do minho no que a tintos diz respeito. Tem uma cor bastante intensa e carregada com rebordo ruby muito tipico destes vinhos, os aromas são de fruta vermelha bem madura confitada, revelando aqui e acolá toques de cheiros a tabaco muito bem conseguidos sem enjoar. Na boca é bastante suave, taninos claramente domados, enquanto novos estes vinhos são marcados por finais muito suaves e sumarentos, parece que trincamos uma qualquer fruta e de repente o sumo parece que escorre por toda a cara de tão madura em que se encontra. É um vinho para se consumir enquanto novo, mas pelo que tenho encontrado também descansa bastante bem na garrafa, em todo o caso aconselho este a ser bebido já. 30 minutos no frigorifico antes de o consumir vai fazer maravilhas e mostrar toda a sua capacidade.(87/100, por cerca de 4€ no e-leclerc)

Quinta das Setencostas 2009 (Tinto)


Numa ida á garrafeira deparei-me com um vinho do produtor "Casa Santos Lima" dos quais os seus vinhos granjeiam prémios e até chegou a ser escolhida por uma revista americana como o produtor com a melhor relação preço/qualidade de Portugal. Após esta pequena apresentação vamos ao vinho que de si só é uma bela surpresa pelas castas usadas, ora vejam só, Castelão, Camarate, Tinta Miúda e Preto-Martinho tendo beneficiado de estágio em barricas de carvalho. O vinho tem uma cor retinta, os aromas são de bagas esmagadas, fruta vermelha com algum aroma a verde, caroço de ameixa, misturando algum chocolate com fina camada de tabaco muita bem integrada, muito suaves estes aromas completados ainda por um bonito cheiro de flores do campo. Na boca é sedoso, sumarento, muito elegante e fino deixando sabor prolongado, que bela surpresa...(88/100 por cerca de 4€) Gostei da apresentação da garrafa e sem duvida irei voltar a compra-lo.

Emile Durand Chablis 2010



Já tinha bebido uma versão tinta deste produtor e da mesma região inevitavelmente, neste caso aparece-nos no copo um chardonnay da região da Bourgogne. Certamente é uma versão diferente do que encontramos aqui em portugal baseados nesta casta, os aromas são semelhantes mas este chardonnay não é tão amanteigado e cheio, é mais mineral e fresco. Falando especificamente deste exemplo de chardonnay os aromas são engraçados e em tudo a fazer o reconhecimento da casta, mas na boca faltou algo, mais envolvência do vinho e um final mais prolongado. No entanto gostei em mais proporção, deste branco do que do tinto do produtor Emile Durand. (83/100)

Cortes de Cima 2011 (Branco)


È um vinho muito bem desenhado, muito bem feito e que se bebe sem rodeios e sem grandes adornos de conversa, vai agradar numa mesa de amigos. Tenham mais do que uma á mão porque este vinho é mesmo bom, tem frescura, tem gulodice, tem uma excelente estrutura que vai encher a boca e deixa-lo a salivar. Tem aromas tropicais de qualidade, ananás, banana e bonito cheiro a flores, diria flores do campo, margaridas? Talvez, mas não interessa é mesmo bom...e por 4,49€ de que está á espera, convide os amigos e desfrute de uma salada mediterrânica, pizza, lasanha e porque não um churrasco?Perfeito!!!(88/100)

Guarda Rios 2008 (Tinto)


Feito apartir das castas Touriga Nacional, Syrah e Merlot apresenta no meu entender todas as características das mesmas. Floral da touriga, chocolate negro do Syrah e aquele fruto negro bem maduro do Merlot. O estágio de 9 meses em barricas de carvalho francês deu complexidade ao vinho surgindo aromas de tosta, baunilha, café. Na boca tem frescura, vivacidade com os seus taninos vibrantes e sumarentos. Termina com sabor a especiarias e com uma longa frescura na boca. O final é médio/longo. Bela relação preço/qualidade.(90/100, custou nem 5€ no Pingo Doce)

Emile Durand Pinot Noir 2009


Uma bom vinho de entrada para quem quer conhecer um pouco sobre os Pinot Noir da região onde ela se manifesta de forma mais natural, a Bourgogne. Os frutos vermelhos, o chocolate denso, moka a mostrarem-se em boa dose no nariz, na boca mostra-se aveludado e com corpo médio, no entanto preenche bem a boca mas não é fantástico nem pouco mais ou menos. O final é de café...totalmente, abafa praticamente qualquer outro sabor e depois sente-se alguma especiaria e deixa alguma secura na boca. Aconselho para massas, a mim foi com um Chao Ming de porco...e foi!!!!Bom...(83/100 a cerca de 5€ na Makro)

Antaño Crianza 2009 Rioja (Tinto)


Vinho feito na região de vinhos mais famosa de Espanha, a Rioja, com as castas Tempranillo(Aragonez), Ganacha, Graciano e Mazuelo e sendo denominado crianza implica estágio de pelo menos 2 anos sendo que 1 deles foi em barrica. A madeira é bem evidente neste vinho, facto que por si só poderia valer uma pontuação fraca(já lá vamos), os aromas são tipicos de bagas silvestres, com algum vegetal e caruma verde. Ainda parece um vinho pouco domesticado. Não largou aquele aroma ligeiramente acre que potenciou um final curto e desinteressante. Novamente no final a madeira bem evidente. Não gostei...apesar do rotulo de Best in class...deveria ser uma turma fraca.(75/100, adquirido em Espanha no Alcampo).

Rotaliano Teroldego reserva 2009 (Tinto)




Teroldego é uma casta produzida essencialmente na região italiana de Trentino-Alto, precisamente de onde veio este vinho. É um vinho com taninos suaves, envolto por aromas de fruta vermelha e caroço de ameixa verde, algum chocolate e especiarias com a madeira a surgir de fundo. Abra o vinho com alguma antecedência, de forma que os aromas se tornem mais equilibrados e menos rusticos e agrestes. Comprei-o por 2,99€ no LIDL e pelo preço vale a pena experimentar só para conhecer um pouco mais os vinhos italianos e especialmente esta casta do norte de itália.(82/100)

Quinta do Gradil Colheita 2004 (Tinto)


Vinhas em terrenos argilico-arenosos das castas Touriga Nacional, Alicante Boushet e Syrah produziram este vinho que estagiou também em barricas novas de carvalho francês durante 8 meses.
Apesar da idade ainda é um vinho que se bebe com bastante prazer e a sua cor (ruby) não denuncia os seus já quase 10 anos, com as notas tipicas de fruta vermelha bem madura, bagas esmagadas associado com algum vegetal e couro, taninos já bem domados mas ainda presentes e na boca tem aquela sensação de vinho que preenche a boca e pede comida farta, estufados ou assados. Deixa um final agradável com boas notas de especiarias e com uma acidez ainda sensata. Já teve dias melhores de certeza mas ainda dá uma bela prova e mostra a boa evolução de vinhos da estremadura sem ser um grande reserva. Beba já porque está em curva descendente. Deixe arejar cerca de 1 hora vai ganhar com isso. (85/100, custou 3.30€ no recheio em promoção...custava cerca de 7€)

Quinta do Corujão Reserva 2008 (Tinto)


Bastante fechado inicialmente, após cerca de 30 minutos começou a despontar e achei que passado 1 hora estava no ponto de maturidade para ser bebido. Aromas de fruta bastante madura e de excelente qualidade, sumarenta aliada a um conjunto de especiarias que no final deram um paladar algo apimentado ao vinho e a fruta a deixar uma boca gulosa e cheia. É um vinho cheio(preenche a boca) com uma acidez q.b., é um vinho que faz lembrar a terra, as serras, os bosques. Beba sem receios e aprecie o vinho que foi feito para dar prazer, e nao para pensar e debitar muito sobre ele, puxa a conversa, puxa a comida e é bastante gastronomico e vale os cerca de 5€ dados por ele. (87/100. Comprado no Pingo Doce em promoção).

Cabriz Colheita Seleccionada 2009 (Tinto)



Há vinhos em que podemos estar aqui a debitar sobre os aromas e estrutura e longevidade, mas este apenas apetece dizer que para o preço cumpre a função de acompanhar um prato na perfeição. Pede comida, conversa e pronto..está feito. Cumpre na perfeição e supera-se, é guloso na boca. (83/100, no pingo doce por 2,99€)...pronto e sem mais... termino!

Catedral Reserva 2007



Um blend de 3 castas, Tinta Roriz (50%), Alfrocheiro (30%), Touriga Nacional (20%) surgem para fazer este vinho de cor granada e aromas de fruta madura vermelha do genero ameixa, algum aroma silvestre de amoras abraçado por algumas raspas de chocolate negro. Tosta dada pelo estágio em madeira a cumprir o seu papel de harmonizar o conjunto, resultando um vinho bastante harmonioso entre a  boa acidez os taninos aveludados e um final suave e guloso. Nada de mais e nada de menos aqui...é um vinho bem feito e pelo preço de 2,50€ em promoção numa garrafeira...perfeito.(83/100)

João Pires 2011 (Branco)



Feito da uva moscatel apenas, revelou-se uma bela surpresa pois nunca tinha provado este clássico, e apetece-me voltar a provar. Tem notas de moscatel tal como o conhecemos, o pessego bem maduro, com notas de cola intensas, flores de primavera trata-se portanto de um vinho com notas expressivas no nariz. Na boca é adocicado mas não em demasia tornando-o um belo acompanhante de pratos leves que no meu caso foram uns mexilhões á Bulhão Pato. Finaliza suave, guloso e persistente. (84/100 por cerca de 3,90€ no pingo doce)...não tenha medo vá comprar sem reservas.

Adega de Vila Real Reserva 2010 (Tinto)




Aromas intensos de fruta vermelha, de esteva, de couro e bastante vegetal. Tem um impacto inicial intenso, mostrando um bocado de alcool já ao nivel do nariz que se vai esbatendo á medida que respira.Na boca é cheio com taninos bastante suaves e gordos, nota-se aqui a rudeza do Douro talvez com cotas mais altas, é tudo ele forte e carregado de aromas e intensidade. Em todo o caso é bastante gastronomico e acompanha pratos de vários géneros, incluido a nossa gastronomia mais rural, ou então massas com molhos mais espessos.(85/100)

Quinta da Lagoalva Talhão 1 2011 (Branco)




Tinha alguma esperança de ter encontrado um vinho branco perfeito para acompanhar uma massa de atum e saiu-me o tiro pela culatra...não é que o vinho não seja bom até porque custou 2,99€ em promoção. Aromas tropicais, banana essencialmente a surgir em maiores tons, algum caramelizado e mentolado a aperfilhar a banana, já na boca desiludiu, algo amargo, acidez um pouco descontrolada e um final curto. É caso para dizer que o peixe morrreu na boca...(78/100)
Quinta da Alorna Branco 2011
Não há muito a dizer sobre este vinho, tem aromas de citrinos, flor de laranjeira, pessego e pronto. Na boca tem acidez q.b., enche a boca e deixa um sensaçao amanteigada. O final é elegante e médio. Nesta gama é um dos melhores brancos sem dúvida, ano após ano. 15,5/20 com um preço de 2,99€ torna-o uma excelente compra.
JP Private Selection Tinto 2009
Um vinho feito de 100% Castelão e com estágio de 12 meses em barricas de carvalho. Oriundo de vinhas da denominação de origem Palmela. Os solos arenosos, o clima temperado quente que caracteriza esta região e as vinhas velhas de alta densidade de plantação constituem as condições ideais para a obtenção das uvas de grande qualidade que utilizamos. Método clássico de vinificação. Apresenta uma cor cheia e vibrante, bastante carregada.Rubi intenso.
Após a abertura surgiram notas florais elegantes, frutos vermelhos e marmelada a surgir em pano de fundo, mas notas bastante elegantes, é um vinho ele todo elegante. Entra sedoso na boca e preenche a boca sem arestas, apresentando uma estrutura média mas com taninos bem presentes.Raspas de laranja, dão a sensação de taninos ainda jovens, ou seja, apesar de não ser um vinho para envelhecer, ainda aguarda mais um tempito em garrafa e de certa forma a curiosidade aumenta para o que vai ser este vinho daqui a 3 anos ou mais. A sensação de couro e vegetal dá uma certa austeridade ao vinho. É um vinho que pede comida leve e boa conversa, sendo os pratos tipicamente mediterranicos aconselháveis, podendo mesmo assim acompanhar outros pratos mais pesados, do tipo caça. Gostei bastante, um vinho na onda do Periquita da JMF, mas mais sedoso e estruturado.
Nota Pessoal: 15,5