Feliz Ano Novo e um 2013 cheio de alegrias e bons néctares
Quinta da Alorna Branco 2011
Não há muito a dizer sobre este vinho, tem aromas de citrinos, flor de laranjeira, pessego e pronto. Na boca tem acidez q.b., enche a boca e deixa um sensaçao amanteigada. O final é elegante e médio. Nesta gama é um dos melhores brancos sem dúvida, ano após ano. 15,5/20 com um preço de 2,99€ torna-o uma excelente compra.

Dão Álvaro Castro Branco 2009

Um vinho feito de Malvasia Fina, Cercial e Encruzado, castas tipicas da zona do Dão e em que aqui o blend das castas funciona bastante bem. A fruta é do tipo citrina e com uma elegância brutal. Flor de laranjeira a adocicar o conjunto. Na boca o vinho funciona como que num contraste, sendo de travo amargo, verde ainda, faz lembrar laranjas em que quando as abrimos liberta aquela suco extremamente acido. Excelente mineralidade e frescura, terminando com um final seco e acido.
O vinho ainda pode evoluir bem em garrafa, mas pode ser bebido desde já, no entanto aconselho a abrir a garrafa 15 minutos antes porque vai melhorar a prova sem dúvida. Acompanha pratos de marisco e seria um belo vinho de entrada para uns petiscos:)
Nota pessoal: 16 valores
JP Private Selection Tinto 2009
Um vinho feito de 100% Castelão e com estágio de 12 meses em barricas de carvalho. Oriundo de vinhas da denominação de origem Palmela. Os solos arenosos, o clima temperado quente que caracteriza esta região e as vinhas velhas de alta densidade de plantação constituem as condições ideais para a obtenção das uvas de grande qualidade que utilizamos. Método clássico de vinificação. Apresenta uma cor cheia e vibrante, bastante carregada.Rubi intenso.
Após a abertura surgiram notas florais elegantes, frutos vermelhos e marmelada a surgir em pano de fundo, mas notas bastante elegantes, é um vinho ele todo elegante. Entra sedoso na boca e preenche a boca sem arestas, apresentando uma estrutura média mas com taninos bem presentes.Raspas de laranja, dão a sensação de taninos ainda jovens, ou seja, apesar de não ser um vinho para envelhecer, ainda aguarda mais um tempito em garrafa e de certa forma a curiosidade aumenta para o que vai ser este vinho daqui a 3 anos ou mais. A sensação de couro e vegetal dá uma certa austeridade ao vinho. É um vinho que pede comida leve e boa conversa, sendo os pratos tipicamente mediterranicos aconselháveis, podendo mesmo assim acompanhar outros pratos mais pesados, do tipo caça. Gostei bastante, um vinho na onda do Periquita da JMF, mas mais sedoso e estruturado.
Nota Pessoal: 15,5