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Propostas de verão



Dois vinhos conhecidos do publico geral, 1 deles do Alentejo de um produtor que soma prémios e o outro...bem idem aspas. Solar dos Lobos é uma marca que começa a ficar na retina dos enofilos e publico consumidor pelo seu consumo franco e direto, é um vinho muito gastronómico e apelativo pela fruta apelativa e intensa e com final prolongado. O Vega é um vinho do Douro conhecido recentemente pelo prémio de melhor compra em todo o mundo pela revista americana "Wine Enthusiast", é mais sedoso e menos frutado mas igualmente gastronómico fazendo destes 2 vinhos excelentes acompanhantes do dia-a-dia.
Solar dos Lobos(86/100, promoção a 2,99€ no pingo doce), Vega(84/100, a 3,99€ no el corte ingles).

Chaminé Tinto 2011


Que é sabido que 2011 foi um grande ano ao nivel climático já se anda a falar há muito, que isso faz com que o trabalho dos enologos na adega seja mais fácilitado visto que a mãe natureza decidiu ajudar também me parece do senso comum...a matéria-prima usada neste lote de Syrah e Aragonez deveria ser de qualidade é um regresso á grande qualidade que este vinho sempre demonstrou e demonstra nesta garrafa. Aquela fruta madura, com grande expressividade e de grande qualidade, sumarento, é um vinho para se beber descontraídamente e visto que esta não é a melhor altura para vinhos tintos(o Verão parece que apareceu) leve 30 minutos ao frio antes de servir, vai ficar surpreendido. É bom, é barato para a qualidade e acompanha o que quiserem...muito gastronómico.(86/100 a cerca de 4€ no Pingo Doce)

Herdade da Calada JCM 2006 (Tinto)


Vinho feito apartir das castas Alfrocheiro, Trincadeira e Tinta Caiada seguido de estágio de 24 meses em barricas de carvalho da Borgonha. Gosto muito das castas em questão, se bem feito estes lotes dão vinho com boa extracção de cor, aromas intensos a fruta negra, espciarias e afins e este tem tudo e ainda um floral bastante elegante, portanto trata-se de um vinho elegante no nariz. Na boca tem aquele sabor intenso com boa estrutura para aguentar em garrafa. Para já tem um final que é não muito prolongado, mas é bastante intenso e por essa razão a associação com a comida deve ser muito bem feita ou o vinho e a comida saem defraudados...Não é um vinho de massas e com isto quero dizer que não deve agradar a todos, mas aqueles que gostam de vinhos intensos em que a fruta não é o mais evidente(portanto é um vinho de barba rija) este é um bom porto de abrigo e o seu preço de cerca de 7€ não é assim tão desajustado. (85/100)

Marquês de Borba 2011 (Tinto)


Vinho já clássico para terras do Alentejo, dispensa apresentações mas merece ser falado, bebido e comentado. É vinho delicioso, aromático e guloso com nuances de fruta vermelha bem apetitosa e sumarenta, envolto em chocolate e a mostrar alguma especiaria. A madeira muito bem integrada, a amaciar o vinho, a dar-lhe tons de veludo, não está jovem antes pelo contrário está no ponto para beber, mas se esquecer de uma garrafa na cave de certeza que não perde, é vinho para aguentar os anos, mas para quê esperar....É vinho para confraternizar e degustar, está muito bem feito e encheu as medidas.
Não é um alentejano robusto, achei-o bastante delicado e segundo palavras do produtor João Portugal Ramos 2011 foi a sua melhor colheita de sempre...pelo que vale a pena espreitar as suas outras marcas, eu vou fazer isso. (89/100, custa cerca de 5,80€)

Convento da Tomina 2009 (Tinto)



Vinho do Alentejo da região da Vidigueira mais conhecida pelos seus brancos da casta Antão Vaz. Mas aparentemente este produtor apenas tem vinhos tintos no seu portfólio, pelo menos desconheço os brancos mas posso estar enganado. Quanto ao vinho em si é feito de Aragonez, Trincadeira, Alicante Bouschet e Alfrocheiro castas muito tipicas no alentejo e que neste caso especifico fazem um vinho robusto, intenso de aromas a fruta vermelha de bosque, com alguma resina de pinheiro. O ataque de nariz é muito bom, leva-nos para um vinho delicioso. Na boca é realmente um vinho robusto e intenso mas com taninos sedosos a prometer um final intenso. Pareceu-me algo pesado e alcoólico mas, e muita atenção a este aspecto, neste vinho a temperatura é preponderante um bocado a mais ou a menos torna o vinho alcoólico e no meu caso talvez a temperatura tivesse baixa. No entanto gostei do vinho, deu uma boa prova.(87/100, custa cerca de 6,70 na Garrafeira Nacional).

Cortes de Cima 2011 (Branco)


È um vinho muito bem desenhado, muito bem feito e que se bebe sem rodeios e sem grandes adornos de conversa, vai agradar numa mesa de amigos. Tenham mais do que uma á mão porque este vinho é mesmo bom, tem frescura, tem gulodice, tem uma excelente estrutura que vai encher a boca e deixa-lo a salivar. Tem aromas tropicais de qualidade, ananás, banana e bonito cheiro a flores, diria flores do campo, margaridas? Talvez, mas não interessa é mesmo bom...e por 4,49€ de que está á espera, convide os amigos e desfrute de uma salada mediterrânica, pizza, lasanha e porque não um churrasco?Perfeito!!!(88/100)

Terras D'Alter Alfrocheiro 2011 (Tinto)



Se tivesse que definir esta casta e este vinho diria ...sensualidade! Tem fruto do bosque no seu estado selvagem, com resina e casca de pinheiro a ostentar a fruta, misturando nuances de chocolate negro. Na boca é elegantissimo, preenche a boca com os seus taninos irreverentes mas ao mesmo tempo sedosos e explosivos, final apimentado, guloso, prolongado...que belo vinho, que bela casta. Haja mais destes....(WineCompany por 6€, 90/100)