Quinta de Naíde Grande Escolha 2011


Não são mencionadas as castas usadas, nem vou tentar acertar porque não tenho o condão para tal. O vinho em si é todo suavidade, acidez vibrante como um bom vinho do Minho sabe mostrar, acutilante e com aromas muito elegantes de fruta, ananas, maracujá associado com bonitos aromas florais de lucia-lima. Na boca é elegante, com boa acidez, vibrante e acutilante...é fresco, suave, seco e com final prolongado. É sem duvida uma bela escolha para este Verão. Os vinhos verdes mostram todo o seu potencial por um preço imbatível. Agradável surpresa. (86/100 no e-leclerc por cerca de 4€)

Tapada dos Monges Vinhão 2012


Uma das poucas incursões pelos vinhos verdes tintos, neste caso com a casta vinhão a casta raínha do minho no que a tintos diz respeito. Tem uma cor bastante intensa e carregada com rebordo ruby muito tipico destes vinhos, os aromas são de fruta vermelha bem madura confitada, revelando aqui e acolá toques de cheiros a tabaco muito bem conseguidos sem enjoar. Na boca é bastante suave, taninos claramente domados, enquanto novos estes vinhos são marcados por finais muito suaves e sumarentos, parece que trincamos uma qualquer fruta e de repente o sumo parece que escorre por toda a cara de tão madura em que se encontra. É um vinho para se consumir enquanto novo, mas pelo que tenho encontrado também descansa bastante bem na garrafa, em todo o caso aconselho este a ser bebido já. 30 minutos no frigorifico antes de o consumir vai fazer maravilhas e mostrar toda a sua capacidade.(87/100, por cerca de 4€ no e-leclerc)

Quinta das Setencostas 2009 (Tinto)


Numa ida á garrafeira deparei-me com um vinho do produtor "Casa Santos Lima" dos quais os seus vinhos granjeiam prémios e até chegou a ser escolhida por uma revista americana como o produtor com a melhor relação preço/qualidade de Portugal. Após esta pequena apresentação vamos ao vinho que de si só é uma bela surpresa pelas castas usadas, ora vejam só, Castelão, Camarate, Tinta Miúda e Preto-Martinho tendo beneficiado de estágio em barricas de carvalho. O vinho tem uma cor retinta, os aromas são de bagas esmagadas, fruta vermelha com algum aroma a verde, caroço de ameixa, misturando algum chocolate com fina camada de tabaco muita bem integrada, muito suaves estes aromas completados ainda por um bonito cheiro de flores do campo. Na boca é sedoso, sumarento, muito elegante e fino deixando sabor prolongado, que bela surpresa...(88/100 por cerca de 4€) Gostei da apresentação da garrafa e sem duvida irei voltar a compra-lo.

Marquês de Borba 2011 (Tinto)


Vinho já clássico para terras do Alentejo, dispensa apresentações mas merece ser falado, bebido e comentado. É vinho delicioso, aromático e guloso com nuances de fruta vermelha bem apetitosa e sumarenta, envolto em chocolate e a mostrar alguma especiaria. A madeira muito bem integrada, a amaciar o vinho, a dar-lhe tons de veludo, não está jovem antes pelo contrário está no ponto para beber, mas se esquecer de uma garrafa na cave de certeza que não perde, é vinho para aguentar os anos, mas para quê esperar....É vinho para confraternizar e degustar, está muito bem feito e encheu as medidas.
Não é um alentejano robusto, achei-o bastante delicado e segundo palavras do produtor João Portugal Ramos 2011 foi a sua melhor colheita de sempre...pelo que vale a pena espreitar as suas outras marcas, eu vou fazer isso. (89/100, custa cerca de 5,80€)