Blandy's verdelho 5 anos



Os Blandys são notáveis sendo a única família de todas as fundadoras originais do negócio do vinho Madeira que continuam a ser proprietários e gestores da empresa de vinho original; 2 séculos de produção de vinho de alta qualidade. A família tem tido um papel principal no desenvolvimento do vinho Madeira perdurando durante uma longa história os membros da família continuam a viver na ilha, mantendo uma tradição que remonta a 1811. Michael e Chris são a 6ª e 7ª geração a trabalhar no negócio.

Nos anos de 1980, os Blandys abordaram os Symingtons que trouxeram uma extensa rede de distribuição global e uma método abrangente de qualidade para alem de uma experiência de vinificação valiosa conquistada através de longos anos como protagonistas na industria do vinho do Porto.("excerto tirado do site http://www.blandy.com/pt/empresas/blandysmadeira.html").

Quanto ao vinho em si, um verdelho com 5 anos em casco de carvalho americano segundo o processo tradicional de ‘Canteiro’.Isto inclui um delicado aquecimento do vinho no sotão dos armazéns no Funchal. Ao longo dos anos o vinho vai sendo transferido dos pisos superiores aos pisos intermédios, e eventualmente para o piso ao nível do chão onde é mais fresco. Após esta ‘estufagem gradual’ o vinho é filtrado e clarificado, sendo depois engarrafado.
A sua cor é muito semelhante á de um moscatel com a mesma idade, dourado reluzente.
Na nariz é um vinho com boas notas ligeiramente caramelizadas, mel, frutos secos, englobados por uma ligeira brisa tropical.
Na boca tem boa acidez, com toque de citrinos e ligeiro mel como que a segurar a explosão de aromas, retendo-os sem que se tornem demasiado expressivos.
Tem final longo, com boa estrutura, boa acidez.
Saliente que claramente este vinho ganha bastante se tiver a uma temperatura de 12%, porque de outro modo torna-se demasiado alcoolico, como aguardente.

Nota de prova: 15,5.

Conde de Palma Reserva 2006



Olá a todos enófilos deste mundo!

Bem hoje trago-vos um vinho de uma herdade com cartas dadas e com qual os vinhos me identifico.Boas estruturas, carregados de aromas e taninos bem polidos com muito sumo e finais excelentes, sumarentos.
Mas falando mais exactamente do vinho que vos trago eis a minha nota de Prova.

Os primeiros aromas são timidos, fechados, que depois se transformam em tudo verde, milho verde, cana verde, muito verde, com ligeiras notas amentoladas, mas sem madeira a englobar e amaciar o conjunto, penso que a este vinho faz falta madeira, notas tostadas. Este vinho nao deverá claramente ser bebido enquanto jovem, pode aguardar uns anitos, mas sem certeza de que isso possa ajudar, eu gosto de pensar que sim. Na boca os taninos tao pouco limados ainda, nao demasiado agressivos, mas ainda explosivos, verdes.
Final é bom e de certa forma elegante, com notas sumarentas.

Nota de Prova: 15,5

Moscatel do Douro Favaios Colheita 1989



A história de Favaios perde-se no tempo. O seu nome provém de "Flávius", antiga povoação romana, que pertencia à terra de Panoías. E o seu desenvolvimento acompanhou as Dinastias.
É nessa Vila desde 1952, na Região Demarcada do Douro, que a Adega Cooperativa de Favaios se tornou uma das maiores e mais reconhecidas do país em particular pela qualidade inconfundível do seu Aperitivo e Moscatel de Favaios.
Numa visita a esta adega o ano passado, num passeio familiar, vindos de Braga tinhamos uma passagem programada na adega e foi lá que adquiri este Favaios Colheita 1989.
A sua cor faz lembrar a de um tawny envelhecido, com ligeira cor âmbar fruto do seu estágio em tonéis de castanho e barricas de carvalho.
Tem aromas untuosos, de resina, e frutos secos com toques de citrinos. Nas paredes do copo denota-se um bom corpo e densidade. Na boca tem boa acidez es.e o seu sabor prolonga-se.
É um belo moscatel de entrada para quem nao conhece os seus sabores.
Na adega este moscatel custou apenas 10€ pelo que foi uma boa compra.

Nota Pessoal: 16 valores
Castas: 100% Moscatel Galego