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Prova Régia Arinto 2012


Penso que é um vinho que dispensa apresentações, está para Bucelas como o Muralhas está para a região dos vinhos verdes...dá sempre uma bela prova apesar que este 2012 comparativamente ao de 2011 perdeu em nervo e garra, e ganhou em suavidade, elegância. Precisava de mais acidez para se impor a este calor, é um vinho perfeito para acompanhar queijos de pasta mole e sem grande intensidade. Está bem feito sem duvida mas faz falta a acidez do Arinto, só um bocadito mais...(84/100, 2,99€ no Pingo Doce)

Bucellas Arinto 2009


O arinto é uma casta que se dá bem essencialmente em todo o país, plantado de norte a sul, aparecem em blends de castas nas regiões demarcadas do Minho, Douro,Tejo, Alentejo mas é em Bucelas que adquire aquele toque especial e que define a verdadeira essência da casta. Este vinho que se trata apenas de um vinho denominado corrente, ou seja, para o consumo do dia a dia é mais do que isso, é um verdadeiro prazer á mesa. A cor do vinho é ainda bastante viva, de um palha dourado e com uma bonita lagrima a escorrer no copo. Que belas notas de evolução, maçã caramelizada, biscoito, marmelo, nêspera, bastante maduro nos aromas de fruta e na boca nota-se o potencial de envelhecimento da casta, bela acidez ainda bem marcante, com boa estrutura para aguentar os anos e termina prolongado deixando uma sensação de viscosidade na boca. Este deixou-me totalmente surpreendido e com um preço que se ficou pelos 3,25€ é de comprar sem problemas. (88/100)

Nota: É um vinho que pode não reunir consenso visto que os aromas de evolução devido á sua idade podem não agradar a todos, mas se se encontra neste grupo experimente com um queijo amanteigado, vai fazer as delicias lá em casa.

Quinta de Naíde Grande Escolha 2011


Não são mencionadas as castas usadas, nem vou tentar acertar porque não tenho o condão para tal. O vinho em si é todo suavidade, acidez vibrante como um bom vinho do Minho sabe mostrar, acutilante e com aromas muito elegantes de fruta, ananas, maracujá associado com bonitos aromas florais de lucia-lima. Na boca é elegante, com boa acidez, vibrante e acutilante...é fresco, suave, seco e com final prolongado. É sem duvida uma bela escolha para este Verão. Os vinhos verdes mostram todo o seu potencial por um preço imbatível. Agradável surpresa. (86/100 no e-leclerc por cerca de 4€)

Emile Durand Chablis 2010



Já tinha bebido uma versão tinta deste produtor e da mesma região inevitavelmente, neste caso aparece-nos no copo um chardonnay da região da Bourgogne. Certamente é uma versão diferente do que encontramos aqui em portugal baseados nesta casta, os aromas são semelhantes mas este chardonnay não é tão amanteigado e cheio, é mais mineral e fresco. Falando especificamente deste exemplo de chardonnay os aromas são engraçados e em tudo a fazer o reconhecimento da casta, mas na boca faltou algo, mais envolvência do vinho e um final mais prolongado. No entanto gostei em mais proporção, deste branco do que do tinto do produtor Emile Durand. (83/100)

Cortes de Cima 2011 (Branco)


È um vinho muito bem desenhado, muito bem feito e que se bebe sem rodeios e sem grandes adornos de conversa, vai agradar numa mesa de amigos. Tenham mais do que uma á mão porque este vinho é mesmo bom, tem frescura, tem gulodice, tem uma excelente estrutura que vai encher a boca e deixa-lo a salivar. Tem aromas tropicais de qualidade, ananás, banana e bonito cheiro a flores, diria flores do campo, margaridas? Talvez, mas não interessa é mesmo bom...e por 4,49€ de que está á espera, convide os amigos e desfrute de uma salada mediterrânica, pizza, lasanha e porque não um churrasco?Perfeito!!!(88/100)

Quinta de la Rosa 2011 (Branco)


Estamos na presença de um produtor com créditos firmados na produção de vinhos de mesa e este branco é provavelmente um dos melhores brancos que se fazem no Douro independentemente do custo da garrafa. Uvas provenientes de vinhas velhas com mistura de castas da região, 60% Viosinho e o restante Gouveio, Rabigato, Malvasia, Códega do Larinho entre outras.
Tem um aroma muito bom, essencialmente cítrico e com a flor de laranjeira a dar um toque mais elegante ao conjunto, e depois a madeira tão cuidadosamente aplicada a dar cremosidade e uma sensação de tostas com manteiga pela manhã....depois na boca tem boa frescura e preenche a boca com a cremosidade que falamos anteriormente terminando com um final que nos faz salivar....por mais um copo! O sol acabou de bater á porta e começou de forma excelente com este branco. (91/100, custou cerca de 5,50€ em promoção no recheio de Braga)

Deu la Deu Alvarinho 2011 (Branco)



Um dos alvarinhos mais conhecidos das prateleiras dos hipermercados e com uma qualidade ano após ano quase imbativel. A frescura e acidez que se consegue nos alvarinhos das regiões de Monção e Melgaço é realmente bastante diferenciadora de alvarinhos noutras regiões, aquele caracter mais sedutor e quente que estas zonas nos oferecem, aquela acidez vibrante e com paladar amanteigado. Tem alperce maduro, citrinos, flor de laranjeira, casca de laranja,  tudo em excelente dose complementado por uma boca vibrante, menos amanteigada que em anos anteriores, a procurar mais a elegancia e acidez. Final médio.(87/100) Compra acertada.

Dão Álvaro Castro Branco 2009

Um vinho feito de Malvasia Fina, Cercial e Encruzado, castas tipicas da zona do Dão e em que aqui o blend das castas funciona bastante bem. A fruta é do tipo citrina e com uma elegância brutal. Flor de laranjeira a adocicar o conjunto. Na boca o vinho funciona como que num contraste, sendo de travo amargo, verde ainda, faz lembrar laranjas em que quando as abrimos liberta aquela suco extremamente acido. Excelente mineralidade e frescura, terminando com um final seco e acido.
O vinho ainda pode evoluir bem em garrafa, mas pode ser bebido desde já, no entanto aconselho a abrir a garrafa 15 minutos antes porque vai melhorar a prova sem dúvida. Acompanha pratos de marisco e seria um belo vinho de entrada para uns petiscos:)
Nota pessoal: 16 valores
Prova Régia Premium Arinto 2010
Este já andava atrás dele há algum tempo, gosto do seu irmão mais "barato", menos premium, mas igualmente bem feito. Mas este irmão é mais elegante, mais contido nos aromas, com uma expressividade mais aguçada e elegante. Fruta citrina de bela qualidade, toranja com uma acidez vibrante e crocante mas ainda assim, pronta a consumir e de certa forma madura. Tem um leve resinoso e um algum mel a aparecer por cima destes aromas mais vibrantes a dar um toque de elegancia e harmonia ao conjunto.Belos aromas florais a lembrar flor de laranjeira. Na boca a acidez é vibrante e especiada e de certa forma envolvente na boca, deixando um final prolongado e novamente crocante.Na boca fez-me lembrar a acidez de um loureiro, mas no nariz tem um nicho especial e original. Para quem quiser provar uma casta bastante vibrante e com acidez no ponto este é o arinto perfeito e a parada fica bem alta para os proximos. Perfeito para acompanhar um arroz de marisco, ou um qualquer peixe grelhado desde que não muito gordo.
Preço:3,99€ no El Corte Ingles Nota de prova: 16 valores