Prova de Vinhos Niepoort


O quê: Prova de Vinhos Niepoort
Onde: Wine o'clock

Vinhos provados:
Brancos:
Dialogo é uma novidade desta casa sendo a 1ª vez que o lançam no mercado, o tinto já existe;
Tiara
Redoma
Redoma Reserva, curiosamente este vinho é feito exactamente igual ao redoma sem ser reserva, apenas é escolhido o melhor vinho de uma determinada barrica após as provas feitas pelo enólogo. Acho que neste momento o melhor a beber já é o Redoma , já o Reserva tenho a certeza que vai melhorar com o tempo.


Tintos:
Dialogo
Redoma
Charme
Vertente, simplesmente adorei este vinho é de uma frescura enorme e bastante terroso, mineral, acidez q.b. e muito arbusto.
Batuta
Robustus

Rosé:
Dialogo, não me vou pronunciar muito com este vinho porque tal como disse o enólogo Luís Seabra ou se gosta ou se detesta, obrigado Sr. Seabra eu vou então pela 2ª hipótese, peço desculpa:)

Portos:
Niepoort LBV 2007, adorei este vinho bastante fruta preta, notas de chocolate e bastante apimentado com uma doçura muito elegante a segurar o conjunto, com um bela acidez, ou seja, acidez e doçura ingredientes perfeitos para um vinho envelhecer e abrir daqui a uns anos sem o problema de perder qualidade.

Niepoort BIOMA 2008 Vinha Velha

Niepoort Vintage 2009, claramente um vintage de topo, muito bem conseguido e é um vintage que se bebe já sem problemas ou podemos esperar mais uns anos.
O vintage hoje em dia no meu entender não parece feito tanto para envelhecer mas mais para beber já.

Não me quis alongar muito na analise e descrição dos vinhos da Niepoort até porque alguns mereciam esperar um tempito para se mostrar no copo, visto que os aromas estavam bastante fechados, mas uma coisa se retirou da prova, é que sao vinhos de uma frescura enorme e de uma mineralidade surpreendente, associada a acidez com aromas tipicamente verdes, de arbustos, isto conseguido com o desengace mais prolongado e segundo percebi mesmo durante a pisa feita a pé o engaço mantêm-se parcialmente, aparentemente uma técnica que a Niepoort gosta de colocar nos seus vinhos, ao contrario de muitos enólogos do Douro.
A Niepoort também optou por não fazer agitar as borras que ficam no fundo da barrica, no chamado processo de battonage, ou seja, apenas decidiram mantê-las no fundo, não querendo com isto criar vinhos muito gordos e estruturados, mas antes um perfil mais fino e elegante, mineral.