Encostas de Estremoz Touriga Nacional 2003


Há algumas quintas que eu começo a ser um grande fã, por ter vinhos de qualidade a preços aceitáveis, só espero que não lhes aconteça o que aconteceu a algumas marcas que por disponibilizar vinhos de qualidade a baixo preço começou a oferecer vinhos fracos com o tempo, como o Porta da Ravessa ou mesmo Terras D'el Rei. As quintas que vos falo são a Quinta Da Alorna, Vinhos D. Joana, etc.

O encostas de estremoz é um belo exemplar de vinho relação preço/qualidade excepcional

Este Touriga Nacional, casta que eu muito aprecio, provavelmente a minha preferida, é pujante, diria um Alentejano de raça. Um ardor quente que nos assalta ao nariz, assim como frutas negras, chocolate preto, madeira bem estruturada sem exageros, taninos pujantes e acidez media, um verdadeiro touriga do principio ao fim....

Na boca é volumoso quanto baste, dando a sensação que se pode trincar, e um final que apesar de nao ser mau prometia mais, talvez daí a minha nota manter-se nos 16,5.

Um excelente vinho que acompanhou lombo de porco e borrego na proporção ideal.


Nota pessoal -> 16,5

Preço -> 5,50


Encontra-o mais facilmente no pingo doce...

Prova do vinho branco de 2006,colheita selecionada da quinta de cabriz.

Este vinho em comparação com o seu anterior o 2004, apresenta-se com uma cor mais limpida, os aromas são muito parecidos, pessego em calda, citrinos, ligeiro vegetal a sobressair em relaçãos aos outros, e havia um sabor que me estava a deixar irrequieto porque nao sabia o que era, e penso que seja banha.

Na boa mostrou-se encorpado, mas nao muito...fresco e deixando um sabor agradavel na boca apos a sua ingestão...Melhorou ligeiramente face ao anterior.
De salientar que a garrafa em cima na imagem é de 2004.


Nota Pessoal -> 15

Preço-> 2,89 euros

Couteiro-mor colheita 2005


Este vinho utiliza as castas Castelão, Trincadeira e Aragonez. Permaneceu 1ano em barricas de inox.

É um vinho de cor granada, surgem n inicio da sua abertura ligeiro toque vegetal a entender-se muito bem com os frutos maduros e ligeiro tabaco, fumo. Na boca é um vinhoagradavel, cheio de frescura e com os taninosa imporem-se de maneira a que o vinho se torne vivo e com energia, final medio + persistente deixado uma agradavel frescura, com acidez bem viva.

E um vinho com uma relação qualidade/preço muito boa, excelente vinho para o dia-a-dia.

Nao admira a recomendação de melhor compra 2006 pela revista dos vinhos.


Nota -> 15.5

Preço > cerca de 2,50 euros

SANDEMAN Founders Reserve


Olá a todos!Já lá vai algum tempo desde o ultimo post...exames e férias pelo meio, peço desculpa por nao ter dado algum sinal.
Bem de seguida mostro-vos o sandeman founders reserve, vinho da famosa casa com o homem da capa negra, que agora pertence á Sogrape.

Cor ruby, formando um bonito anel ao longo do copo, vinho encorpado, no nariz revela sabores a fruta madura, sendo ameixas, morangos, o primeiro aroma a atacar é mesmo a mosto de uva, sendo logo a primeira percepção assim que se chega com o nariz perto do copo, aromas picantes assim como especiarias a revelar-se e ligeiro toque de mel. Na boca taninos poderosissimos mas bem domados, encorpado que baste e bastante guloso. Final persistente e muito agradavel, prolongando-se por bastante tempo.Excelente final.Tudo muito bem integrado!!!


Nota pessoal -> 17 valores

Preço -> 9,80 euros

Herdade do Esporão Aragonês 2001


Este vinho faz parte da colecção de vinhos monovarietais da herdade do esporao.Graduação de 14,5%, o que se mostrou exagerada durante a prova.Estagiou cerca de 6 meses em barricas de carvalho. Cor granada com média concentração.Nariz com boa densidade e equilíbrio entre fruta e madeira.Temos fruta madura do tipo silvestre. Uma leve componente vegetal-balsâmica e mineral envolve o núcleo de aromas, ganhando predominância com o tempo de abertura. Na boca mostrou-se um vinho com muita acidez, extremamente fresco e com ligeira adstrigencia, final médio +. Pecou um pouco no final.


Nota Pessoal -> 16 valores

Quinta da Lagoalva Castelão e Touriga Nacional 2005


Vinho da zona ribatejana, feito a partir das castas Castelão e Touriga Nacional. Cor ruby, com ligeiro anel e centro opaco, sem estar turvo.
Aberta 30 minutos antes de ser servida, mostrou-se com um nariz de onde ressaltavam fruta madura, ligeiro cheiro a tabaco e fumo, pelo de animal que advém da casta Castelão, uma caracteristica nos vinhos com esta casta, mas a mostrar-se muito ligeiro no nariz.
Na boca mostrou-se um vinho com uma boa acidez, ligeiramente encorpado, taninos suaves e final de boca um pouco fraco, com bastante acidez. Vinho sem grande charme, apenas a enganar no nariz, já na boca nao enganava, a não passar da medianez.
Nota Pessoal -> 14,5

Preço -> pouco mais de 3 euros

Fernao pires 2004


Vinho monocasta, feito a partir da casta que dá nome a este vinho, Fernao Pires.

è um vinho da regiao da estremadura, muito bem feito por sinal, com uma linda cor amarelo-alaranjada, com uma certa viscosidade, não é turvo, no nariz mostra-se com um teor equilibrado, notas de alperce, tudo bem integrado.Na boca não desapontou, é um vinho suave, encorpado, dá uma sensação de que sepode mastigar, e tem um final agradavel.Falta-lhe acidez...

Excelente compra...por cerca de 2 euros!


Nota Pessoal -> 15

Mateus Aragonez

MATEUS ROSÉ Aragonês é um vinho monocasta e de uma só colheita, produzido em Portugal. Esta nova aposta da Sogrape foi desenvolvida com um perfil adaptado às preferências do consumidor mais jovem: uma cor atraente, um aroma fresco e frutado e acima de tudo, o melhor sabor!
Bem este aragonez é essencialmente fresco, vibrante com aromas a rebuçados, fruta tropical..tudo que lembre frescura, falta talvez um pouco de espessura, corpo.. mas neste tempo de calor o que se quer é um refresco e foi isso que soube este mateus a um refresco, e porvavelmente nao é só isso que se quer quando se compra um vinho rosé.
Ideal para acompanhar comida leve, saladas, peixe, porque com carnes perde-se um pouco na boca...
Mesmo assim gostei muito, é um icone...mostrou isso, soou a musica pop, ouve-se num dado momento, mas depois enche, e só se quer ouvir passado algum tempo, sem saudades, mas simplesmente marcante... Frescura imensa!!!
Nota pessoal -> 15


Jose Maria da Fonseca MONTADO 2005


É um vinho regional alentejano feito a partir das castas Trincadeira (34%), Aragonês (56%) e
Castelão (10%), com teor de alcool de cerca de 13%, e estagio em barricas de madeira por cerca de 3 meses.É um vinho de cor Ruby, bastante jovem, nota-se bastante na prova. No nariz é um vinho ligeiramente frutado, especialmente fruta madura, ligeiro aroma animal, seja pelo de animal, ou seja relacionados com caça, este sabor deriva especialmente da casta Castelão aqui com pouca incidencia (10%), mas que se faz notar, alias uma casta que acompanha muito os vinhos JMF.
Na boca é um vinho de corpo mediano, acidez media , taninos suaves, denotando um vinho sem caracter e pouco volumoso...final de boca pouco persistente.

Nota pessoal -> 14,5
Preço -> Pouco mais de 2 euros no continente!

Burmester Jockey club


Vinho feito a partir das castas Tourigas Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca, estagiou barricas de carvalho por cerca de 7 anos.

Um vinho bastante frutado marcado por fruta madura como o morango, cereja. Aparece um agradavel sabor a chocolate preto, e ligeiros torrados assim como caramelos,etc..Forte sabor a resina, cola, mentol , ou seja notas marcadamente bâlsamicas.

No nariz mostrou-se um vinho com grande adstrigencia, ao ponto deixar a ligua como a cortiça, taninos robustos, mas bem integrados, sem importunar.

Final de boca medio + prolongado, deixando para tras um grand sabor a mentol e resina.

No meu entender a madeira encontra-se mal integrada isto porque resaltaram em demasia a resina e cola.. as notas balsamicas tanto durante a prova como no fim.


Nota pessoal -> 15,5

Herdade de S. Miguel 2004


Um vinho alentejano feito a partir das castas Aragonez,Trincadeira, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon, tem estágio de cerca de 7 meses em barrica, e apresenta-se com 13,5% e uma tonalidade ruby escuro, de concentração média.

No nariz mostrou-se um vinho frutado, com aromas a fruta madura, sendo ameixa, morangos e caramelo torrado, e ligeiro cheiro a fumo . Na boca mostrou-se um vinho com uma acidez mediana assim como o seu corpo tambem ele mediano. O seu final é medianamente prolongado, com ligeira adstrigência.

Tem um teor equilibrado, não havendo um aroma que se destaque mais que os outros, ou seja madeira bem integrada.


Nota pessoal -> 15,5

Preço -> 4,55 no modelo.

Em 2007, 1 DE JULHO É O "DIA DO VINHO"



Pelo quarto ano consecutivo, a ViniPortugal vai promover em todo o país, no próximo dia 1 de Julho, domingo, o Dia do Vinho. A iniciativa tem como objectivo principal a promoção e divulgação dos vinhos portugueses e concretiza-se através de uma série de acções que procuram aproximar os cidadãos, consumidores ou não de vinho, dos profissionais, das condições de produção e dos “segredos” que estão por detrás de um dos nossos produtos mais genuínos. O programa definitivo do Dia do Vinho deste ano não está ainda completamente estabelecido, mas há já orientações conhecidas.



De entre elas, destaque-se a participação na iniciativa de numerosas adegas e quintas que vão manter as portas abertas nesse domingo, para receberem e darem a provar aos visitantes os vinhos que produzem.
Outra actividade a realçar prende-se com o facto de muitos restaurantes irem reeditar este ano o serviço de vinho de qualidade a copo, proporcionando aos seus clientes a degustação de vários produtos durante uma refeição, incentivando-se, assim, um hábito que já vem sendo posto em prática em algumas casas especializadas.
Por fim, e ainda no âmbito deste evento, as duas Salas Ogivais da ViniPortugal, na Praça do Comércio, em Lisboa, e a recém-aberta no Palácio da Bolsa do Porto estarão abertas no primeiro dia de Julho, não só para as habituais provas de vinhos, como também para outras actividades relacionadas com a comemoraçao do Dia do Vinho.

Herdade das Servas Touriga Nacional 2003


Este vinho da Herdade das Servas no Alentejo é qualquer coisa...
Estágio em madeira, com teor de alcool na casa dos 14,5%, que nao se nota...mostrou uma cor lindissima, granada intensa e com concentração muito boa de fruta...Sem abanaro copo o vinho mostrou logo uma certa qualidade nos aromas primarios...com o abanar do copo para de seguida mostrar os aromas principais no vinho...bem fantastico...uma das coisas que mais me saltou no nariz foi a madeira integrada de maneira sublime, casando os aromas de uma maneira fantastica sem exagerar nem empobrecer o vinho.Pode se dizer que o trunfo neste vinho foi mesmo a madeira, o resto veio por si e muito bem!Um excelente Touriga Nacional a dar provas de que esta casta merecia mais atenção no estrangeiro...
Aromas a baunilha, ligeiro chocolate, café e um toque que á primeira nao descobri o que era mas que depois encontrei noutros blogs esse aroma e percebi que era ele, ou seja eucalipto..
O final nem se fala, prolongadissimo e a melhorar a medida que vai passando os segundos, fantastico, encorpado a fazer lembrar os vinhos generosos a escorrerem no copo.
Preço -> deve rondar os 15 euros, mas este foi mais um vinho que me deram a provar.

Nota Pessoal -> 17,5

Quinta do Monte Bravo - colheita de 1999


Monte Bravo é um vinho maduro tinto, produzido e engarrafado na Quinta do Monte Bravo, por Francisco Rodrigues, em Ervedosa do Douro.

É um vinho tinto de cor granada intenso, feito com as castas tradicionais do Douro, foi um vinho que no primeiro ataque ao nariz revelou fruta seca, aromas a baunilha e cacau, já na boca encontramos no primeiro copo um sabor forte e pouco domado, mas que desapareceu passado 30 minutos da abertura da garrafa....e aí manifestou-se um vinho suave e guloso.

Os vinhos do Douro são vinhos mais fortes no sabor, aguerridos na boca.
Premio melhor compra revista dos vinhos 2003, ano em que foi comercializado depois de ter estado 24 meses em depósitos de inox,3 meses em carvalho e 6 meses em garrafa.
Nota Pessoal -> 16 valores, provavelmente teria sido melhor se tivesse descansado mais tempo apos a abertura....uma pena!!!
Quanto ao preço parece que ronda os 9 euros...nao era minha mas sim de um familiar!

Encostas de Estremoz Quinta da esperança 2004


Este vinho tem o selo de qualidade da revista dos vinhos, e sem surpresas...

No nariz este vinho mostra-se bastante interessante, com uma nuance que me começa a agradar muito nos vinhos, que é o cheiro a tabaco e ligeiro vegetal...

Aroma a frutos silvestres com um pormenor bastante importante, aqui a madeira encontra-se bem integrada, resultando um vinho bastante equilibrado e com uma acidez fresca, sem importunar...o seu final é prolongado...taninos maduros e um vinho de corpo medio..muito bom!
Quanto a imagem nao é bem esta, mas foi a que arranjei..o rotulo é muito parecido mas tem quinta da esperança, encontra este vinho no Pingo Doce por cerca de 4 euros..em promoção!

Nota pessoal -> 16 valores

Herdade da Figueirinha 2004




Provou ser um vinho alentejano nao muito diferente do que já nos habitua esta região, para um vinho deste preço.
Um vinho com nuances de fruta madura, ameixas, morangos, a sensaçao do mosto da uva também ressalta neste vinho. Sem grande corpo, concentração ligeira, e taninos suaves, e aqui nao confundam o suave com algo bom, pelo contrario esta suavidade nao ajuda nada na percepção dos aromas, tornando-os pouco perceptivos.Final moderado.
Apesar de tudo foi considerado melhor compra 2006 pela revista dos vinhos, porquê nao sei, talvez pela relação qualidade/preço...



Preço -> 2,99 no pingo doce
Nota pessoal -> 14,5

J. P. Moscatel (Quinta da Bacalhôa)




Este vinho estagia em barricas de carvalho durante um tempo minimo de 3 anos, e é elaborado com a casta mais famosa de Setubal, o Moscatel.
Apresenta-se com uma cor lindissima, amarelada com tons de laranja , no copo forma um ligeiro anel que demonstra que estagiou durante algum tempo.
No nariz encontra-se nuances de frutos citrinos, como a tangerina e laranja...forte sabor a pessego e damasco, frutos faceis de encontrar neste vinho. Na boca é um vinho cheio de frescura e vivacidade, ideal para o verão, que começou HOJE, acompanhando doces ou queijos.


Um tipo de vinho um pouco posto de parte mas que vale uito a pena a sua degustação, é excelente em qualquer momento...muito bom este Moscatel!!!Ao que ja nos habituou esta quinta!!!



Nota pessoal -> 16 valores


Couteiro-Mor Colheita seleccionada 2005


Este vinho vem com o rotulo Melhor Compra 2007 emitido pela revista dos vinhos, o que me parece justo como vou explicar a seguir.

No nariz este vinho pareceu-me muito parecido com o Monte das Servas 2004 colheita selecionada, o qual ja mencionei no blog, cheiro a tabaco, fruta madura silvestre, ligeiro cheiro a baunilha, e notas vegetais a sobressair,e a madeira a ter um papel importante ao fazer sobressair estes sabores, dando-lhe um teor equilibrado. Na boca, taninos suaves, e um final medio + persistente..., muito encorpado..

Foi uma bela surpresa dado o preço praticado..custou cerca de 3,80 no Feira Nova.


Nota pessoal -> 16

Vinho do Porto LBV 2000 Continente


Bem os Vintage do Porto estão entre os melhores classificados da gama vinho do porto, mas este talvez nao faça vingar essa classificação.
Este vinho mostrou-se com uma cor opaca, aveludada e deslizava muito bem no copo, deixado a sensação de um vinho encorpado, o que acabou por se revelar na boca...
è um vinho extremamente frutado, delicioso, e com ligeiro sabor a chocolate...os aromas florais também se revelaram muito bem, fazendo lembrar flores onde as abelhas costumam buscar os seus alimentos, devido á sua riqueza floral...
Mas na boca mostrou-se com um final nao muito prolongado, ainda assim bastante guloso.
Um vinho que se foi mostrando mais rico cerca de 1 hora apos a abertura da garrafa, a ver vamos como se vai comportar daqui para a frente, sendo sabido que os Vintage devem-se beber praticamente na hora da abertura, porque apos isso perde qualidades...
Talvez mais um tempito em garrafa irá mostrar um vinho mais equilibrado e aprazivel...

Nota pessoal -> 15,5

Vinho do Porto Reserva Ferreira


Ainda há pouco comecei a dar uma espreitadela nestes vinhos, pelo que não sei apreciar bem as qualidades deste tipo de vinhos, mas sei reconhecer quando uma coisa é boa ou não, se me sabe bem na prova e foi precisamente isso que aconteceu...
Este vinho é muito bom, sem ser forte demais, com uns aromas engraçados a despertar no nariz, tipo florais, e um agradavel sabor que nao soube reconhecer. Uma cor muito bonita, nada a ver com os Tawnys ou Rubys, ou seja estes tem uma cor mais escura...enquanto este reserva tem uma cor mais clara. No copo bem é fantastico ver este vinho a deslizar no copo, cheio de vida, encorpado como é normal num vinho do porto reserva ou vintage...


Nota Pessoal -> ainda nao sei atribuir um nota exacta, mas da maneira que me soube dou um 16,5