Lisa 2006 Branco


O vinho que vos falo hoje provem de uma quinta lá para a belissima zona de terras do Sado, de umas vinhas situadas nas encostas da Serra da Arrabida. A quinta é de Catralvos de onde tem surgido vinhos que têm arrecadado alguns prémios, tanto em portugal como no estrangeiro .


Castas -> 100% Moscatel.

Vinificação -> Maceração pelicular seguida de fermentação a baixa temperatura.


Este vinho surge-nos om uma cor palha-dourado, boa limpidez. Depois de mexer o copo, num movimento que todos os enófilos conhecem, coeção por nos surgir aromas tropicais e florais bastante elegantes, assim um certo adocicado, talvez rebuçado. Mais tarde, já talvez no 2º ou 3ºcopo, começa por surgir aromas vegetais, a fazer lembrar tambem umas papas de sarrabulho, a ficar cada vez mais intenso.

Já na boca este vinho não é tao apetecivel, tendo perdido os pontos nessa area. Tem falta de acidez, é suave e elegante mas perde por nao oferecer vivacidade..O final é adocicado.Fácil de agradar para quem não está habituado a beber diariamente.

Nota Pessoal -> 14,5
Preço -> 2,39 no continente

P,S: Acompanha bem umas massas ou saladas, agora que chega o verão.

Quinta do Castelinho LBV 1996

Breve História da Castelinho Vinhos, S.A:

-> A criação do Entreposto do Douro em 1986, veio possibilitar o envelhecimento e exportação directa a partir da Região Demarcada do Douro, até então só possível através do Entreposto de Vila Nova de Gaia e a Castelinho passou a apostar na criação de marcas próprias. Alguns anos mais tarde torna-se num dos primeiros produtores a exportar directamente Vinho do Porto a partir da Região Demarcada do Douro e alcança um lugar de destaque na produção e comercialização de Vinho do Porto. Com a criação da Castelinho Vinhos, S.A. em 1990, iniciou-se uma verdadeira lógica empresarial de produção e comercialização de vinhos da Região Demarcada do Douro.


O Vinho que vos fao a seguir e provêm desta quinta, é o LBV 1996 engarrafado em 2001, e que obteve varias medalhas incusive a medalha de prata no:
Mundus Vini 2002 - Alemanha;
Concours International de Bruxelles - 2001;

Castas: Touriga Nacional, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca.

Côr -> tijolo, bastante escuro, retinto.


Nariz -> Importa salientar que deve quase que obrigatoriamente decantar este vinho, senão abra a garrafa 1 hora antes e coloque no copo 5 minutos a respirar...vai ganhar muito om isso.


Este vinho realmente é uma bela compra para o preço. Tem figos, morango, cerejas, chocolate e aromas florais, tudo em perfeita harmonia, depois surge notas de tabaco e madeira muito elegante a afinar o conjunto..Passado um pouco surge o aroma melado, como eu gosto de um porto com aromas melados...acompanha muito bem chocolate...
Boca -> è elegante e fino, taninos vivos mas bem domesticados, é guloso e volumoso e deixa um final muito agradavel e persistente.Harmonioso.Passado uns bons minutos o sabor ainda lá estava. Excelente acidez e está picante..muito bom.

Nota Pessoal -> 16,5
Preço -> 10€ no continente

Quinta da Alorna Branco 2007

Saudações a todos os enófilos.....

Hoje venho vos falar de um branco de uma casa que muito me fascina com os seus vinhos, elegantes, de topo e classe!!!

O quinta da alorna branco 2007 está aí nas prateleiras dos hipermercados, e que bem que ele está . Aproveitem para comprar uma garrafita, porque o preço tambem é convidativo...não excede os 3 euros.

Castas -> Arinto e Fernão Pires.

Vinificação -> As uvas de vindima manual são prensadas e o mosto defecado fermenta em cubas a 15ºC. Após o lote final, o vinho foi estabilizado pelo frio e clarificado antes do engarrafamento.

Apresenta uma côr brilhante, verde-agua. Os aromas vão desde os citrinos, á elegancia de frutos tropicais como a manga, ananas, ligeiro aroma vegetal a embrulhar o conjunto, palha seca a esconder-se por detrás dos vários aromas, denota-se uma elegancia fora do normal num vinho desta categoria...Na boca é cheio de vida, acidez muito boa, e um belo amanteigado a amaciar o conjunto e a deixar um belo final, guloso, preenche a boca com suavidade, sedoso e com volume...


É um belo vinho para acompanhar as massas e saladas frescas de verão...

Nota Pessoal -> 15 valores

Quinta do Portal reserva 2004


A Revista de Vinhos, após um ano inteiro a analisar e avaliar as várias empresas do sector vitivinícola, atribuiu o prémio de EMPRESA DO ANO 2007 à SOCIEDADE QUINTA DO PORTAL. É de lá que nos surge este reserva 2004.

Côr -> É sem duvida uma excelente aposta, este vinho é carregadissimo na cor, a denotar um ligeiro acastanhado, fruto do estagio em barrica...

Nariz -> Aparecem notas de framboesa, compota...marmelada...aromas pronunciados de frutos vermelhos finos e elegantes..Quimico floral a englobar o conjunto sem exageros...no sitio certo..

Boca -> na boca é cheio, volumoso...sedoso, e com taninos em excelente forma..este vinho ainda pode ganhar com a espera, mas neste momento está numa excelente forma..para acompanhar pratos gulosos, coelho selvagem, pato..tem um final muito elegante..marcado por ligeira adstrigência. Final ainda não é suficientemente elegante, precisa de uma certa acalmia..está um pouco irreverente, verde..

Nota Pessoal: 16 valores

Quinta de Cidrô rosé 2006

Fontes históricas relatam-nos que as primeiras vinhas plantadas na Quinta do Cidrô datam do início do Séc. XIX, altura em que, o estão proprietário, o Marquês de Soveral, mandou construir um imponente palácio.
Localizada na melhor área para a produção de vinhos de mesa no Douro, nomeadamente São João da Pesqueira, a Quinta do Cidrô foi transformada numa vinha modelo.As mais modernas técnicas de viticultura foram utilizadas para plantar apenas as melhores castas.
Este Rosé é produzido apartir de sangras efectuadas a cubas de Touriga Nacional do Cidrô. Quinta esta que pelas características ecológicas de S. João da Pesqueira, onde está localizada, há muito que estabeleceu credenciais no domínio dos vinhos Tintos.

Castas -> Touriga Nacional 100%
Côr -> rosa forte, carregado. Bela limpidez.

Nariz -> Aromas um pouc timidos, elegantes e muito suaves não havendo aqui exageros, mas se tivesse um pouco mais desses aromas não faria mal nenhum...Sugestões de morango,cereja e ameixa, enrolados em toques de rebuçado, com uma capa de aromas vegetais finos.

Boca -> è elegante e concentrado... e tem uma bela acidez....preenche a boca com os seus taninos aguerridos...e deixa um final picante e pujante....agradavel...a pedir comida não muito leve...acompanha bem carnes...talvez coelho...

Nota Pessoal -> 15 valores
Grau de Alcool -> 13,5%

Ninfa Tinto 2004

Vinho regional ribatejano feito de vinhas localizadas na encosta da Serra dos Candeeiros com a exposição a nascente.
A vindima foi feita em Setembro de 2004, manual para caixas de 15 Kg.
As uvas obtiveram arrefecimento, e a sua fermentação foi feita em lagar de inox a uma temperatura de 26ºC, após desengace total.

Côr -> Bonita cor meia acastanhada, a sugerir estágio em barricas mas o mesmo não é descrito na garrafa, com ligeirissimo centro opaco, quase nulo. Visto ser um vinho com quase 4 anos pode ter obtido a cor com o tempo em garrafa.
Nariz -> Frutos silvestres, subitamente aparecendo aromas humidos mais usuais nos lagars antigos. Tem caroço verde, sugerindo ser de manga, bastante forte. Aparecem aromas de geleia de framboesa.
Boca -> Bastante suave e guloso, com taninos um pouco adormecidos, é um vinho aveludado mas com falta de acidez, mesmo assim a proporcionar um final prolongado e guloso.Talvez o seu consumo nos 2 anos seguintes á sua vinificação proporcionassem um vinho de maior qualidade.

Nota Pessoal -> 15,5 valores
Preço -> 3,59 €

Ressuscitar para a enofilia

Bem meus amigos enofilos e audiofilos, estou de volta, espero eu para tentar voltar a escrever neste blog que já tantas saudades me dava...Realmente tenho andado distante mas sempre com a musica e o vinho presentes...torna-se necessário ganhar experiencia para não falar á sorte..
Por essa razão estou de volta com mais algo para dizer, com mais vocabulario das lides do vinho e da musica...Até breve...

Casa Da Alorna colheita seleccionada 2001


Este lote foi feito a partir das castas Castelão, Trincadeira e Tinta Miúda, onde estagiou durante 9 meses em barricas de carvalho americano.Recebeu uma medalha de Bronze no Wine Challenge.


Côr -> Ligeiramente granada, com tons ruby.


Nariz -> Este tal como o seu predecessor apresenta aromas a groselha, fruta madura, chocolate, especiarias, um certo aroma melado. Tem todos os aromas do anterior mas em pequenas quantidades....está ainda verde no aroma, ou provavelmente precisava de despontar na garrafa um pouco mais para se libertar e mostrar o seu potencial.


Boca -> é um pouco enjoativo, deixando um sabor prolongado mas a precisar de mais acidez...taninos pouco explosivos, um pouco calmos demais..este é sem duvida um vinho diferentedos que nos acostumam em Portugal. Um a bela compra ainda assim.


Nota Pessoal -> 16 valores


A colheita seleccionada de 2000 pareceu-me mais agradavel no todo.

Casa Da Alorna colheita seleccionada 2000


A quinta da alorna onde foi produzido este vinho foi adquirida, em 1723, pelo primeiro Marquês de Alorna, Vice-Rei da Índia. Os 200 hectares de vinha plantados em terrenos arenosos e de calhau rolado, incluem as castas brancas Fernão Pires, Chardonnay, Arinto, Trincadeira das Pratas e as tintas Castelão, Cabernet Sauvignon, Baga, Alicante Bouschet, Tinta Miúda, Trincadeira Preta, Tinta Roriz e Touriga Nacional.

Este lote foi feito a partir das castas Castelão, Trincadeira e Tinta Miúda, onde estagiou durante 9 meses em barricas de carvalho americano.

Côr -> Granada.

Nariz -> No nariz é um vinho muito agradavel. Aparecem notas de fruta bastante madura, e este vinho teve tempo suficiente para amadurecer, aparece tambem bela compota de framboesa, mas o sabor que mais nos assalta é a groselha. Belo chocolate, e especiarias, assim como tabaco.

Boca -> É sumarento e explosivo, preenchido bem a boca. É redondo e guloso com taninos já calmos e a decrescer. O final é longo e apetitoso, é um vinho realmente diferente dos que já bebi, o que provou ser uma bela aposta. Esta quinta fascina-me com os seus vinhos e os preços que pratica são excelentes.

Nota Pessoal -> 16/16,5 valores.

Preço -> 6,59 €




Casal da Coelheira Branco 2006


Vinificado com as castas Fernão Pires, Chardonnay e Malvasia.


Côr -> Brilhante, palha.


Nariz -> pouco complexo, a mostrar muito doce, rebuçado. Passados alguns minutos apareceu gordura vegetal mas em pequenissimas quantidades. Notas florais a englobar o conjunto.


Boca -> Um pouco aguado, sem grande corpo e com um final curto.


Nota pessoal -> 15 valores.

Conventual reserva 2004


Este vinho foi vinificado com as castas Aragonez e Alicante Bouschet e obteve um estágio de 8 meses em barricas de carvalho francês, resultando em 14% de alcool.


Côr -> Rubi com ligeiro anel acastanhado devido ao estágio.


Nariz -> É um vinho em evolução, com nuances de cereja, ameixa, fruta silvestre e compota de framboesa. Aparecem notas de eucalipto, especiarias e café, acompanhadas de ligeiro cacau em pequenas proporções.


Boca -> É um vinho guloso, especiado e sumarento. Com uma bela estrutura e taninos explosivos. É redondo e aveludado.Final igualmente sumarento e cheio de especiarias e prolongado.


Nota Pessoal ->16 valores


Vinho Tinto Singularis 2004

Paulo Laureano, um dos mais prestigiados enólogos portugueses e um acérrimo defensor das castas autóctones nacionais, lança este Singularis 2004, um porjecto que ele abraçou após ter fundado a sua própria empresa, a Paulo Laureano Vinus, Lda.

Côr -> Rubi, bastante intensa e limpido.

Nariz -> As castas são a Trincadeira e o Aragonês. Mostra-se com boa compota de framboesa, especiarias, de notar um bom pimentão a atacar o nariz e boas notas florais. Ressaltam umas boas tostas a abraçar estes aromas que falamos anteriormente.Boas notas herbáceas originárias da casta Trincadeira, que é umas das castas mais plantadas no Alentejo, porque é susceptivel a tempos muito quentes e á podridão.

Boca -> Uma bela acidez, com taninos ainda jovens, a precisar de maturação, mas com um final sumarento e com as especiarias a aparecerem mais uma vez. Se me permitem dizer acho que este vinho só tem a ganhar com a guarda neste momento, ainda está jovemm mas ainda assim a proporcionar uma bela prova. Acompanha pratos um pouco leves.

Nota Pessoal -> 16 valores

Porto Valadão Tawny 10 anos

Produzido a partir das melhores castas do Vale do Alto Douro, este Porto estagiou em pipas de carvalho durante 10 anos, conferindo-lhe este estágio o caracteristico sabor amaciado e o tom âmbar translucido.

Côr -> Ambar, tipo cor de tijolo, ligeiramente avermelhado.

Nariz -> Na primeira abertura os aromas apareceram tímidos, diospiro, pessego, um certo melado a amaciar o conjunto. Boas notas florais, e casca de laranja a aparecer por trás destes aromas após uma certa concentração.

Boca -> Delicado, um pouco aguado, taninos calmissimos a proporcionar pouca estrutura ao conjunto, acabando com uma acidez adormecida e um final extremamente curto, uma verdadeira decepção, mas ainda não acabei...
Mas nas aberturas seguintes este vinho mudou completamente, o oxigénio fez maravilhas a este vinho, nunca antes tinha provado um vinho em que o ar tenha modificado completamente o seu paladar, isto porque no geral acontece o contrário. Ganhou estrutura, acidez e na boca experimentou-se uma verdadeira explosão de gulosice...
Parecia um dragão adormecido e ganhou bastantes pontos com isso..no entanto só ganhou pontos para sair da posição em que se encontrava, a qual era muito fraca.

Nota Pessoal -> 15,5 valores

Cabeça de Burro Branco 2006


Das Caves do Vale do Rodo aparece-nos este branco da colheita de 2006, de uma marca que nos tintos só lança o cabeça de burro em anos de excelência.Não tenho a certeza se nos brancos acontece a mesma coisa.

Feito a partir das castas Malvasia fina, Rabigato e Fernão Pires, localizadas nas zonas mais altas da Régua, Armamar e Tabuaço, e vinificadas com temperatura controlada (cerca de 12%).
Côr -> citrina, bastante brilhante.
Nariz -> Aromas delicados, fechados e com pouca concentração.Ressaltam citrinos,ligeiro tostado com manteiga, nada mais...muito fechado.
Boca -> Acidez boa, mas um pouco avinagrado na primeira abertura, já na segunda parecia mais delicado.
Nota Pessoal -> 14 valores
É um vinho que cumpre as suas obrigações e mais não surpreende...

Coroa D'ouro Colheita 1999


Vinho vinificado por Porto Poças.


Côr-> rubi intensa, com centro opaco.

Nariz -> Foi decantado meia-hora antes, a mostrar-se bastante fechado de aromas no inicio, aliás foi á segunda abertura, umas horas mais tarde que este vinho se mostrou.Bastante fruta madura do tipo pessego, framboesa, ligeira resina a englobar o conjunto, assim como aroma a bosque humido, imagine que se trata daquele aroma que se sente assim que se vai á procura do pinheiro de natal, aquele musgo molhado.Bastante baunilha. Assim como uma ligeira doçura a apadrinhar o conjunto e a tornar o vinho harmonioso e equilibrado.

Boca -> Bem este vinho é bem melhor no nariz do que na boca, mostrou-se um pouco chato, taninos ja velhotes e sem força, acidez ainda mais ou menos viva, final curto e sem vigor e um pouco avinagrado.Vinho sem grande corpo.Sem estrutura.

P.S: De salientar que este vinho recebeu o Premio Melhor Compra 2002 pela revista dos vinhos, mas provavelmente era nessa altura ou nos dois anos seguintes que esse vinho poderia mostrar a sua raça e o seu corpo, neste momento é um vinho desequilibrado.

Nota -> 14,5 valores.

Kopke tinto 2005


O Kopke deve deve o seu nome á Marca de Porto mais ancestral: Kopke.

Engarrafado por :

SOGEVINUS -Fine Wines, S.A.

Graduação -> 13,5%


Este vinho eu guardava alguma expectativa visto ter recebido nota 16 da revista dos vinhos, e também o eu já ter provado o 2003 e ter ficado muito agradado. Mas nem tudo são rosas, vamos lá dar uma palavrinha sobre este vinho.Com um novo rotulo em relação ao 2003, mais bonito mas só no exterior, porque no interior não se compara.
Côr -> rubi intensa.
Nariz -> Pouco complexo e a mostrar evolução. Começam a aparecer frutos maduros, caroço verde, aromas velhos e humidos a lembrar adegas antigas. A aparecer um ligeiro cacau e notas florais mas em quantidades pequenas.
Boca -> taninos agressivos a dar uma ligeira adstrigencia nas partes laterais da lingua, acidez mediana e um final muito pobre e com um sabor muito fraco, avinagrado e seco.

Nota Pessoal -> 14 valores

Aliança Galeria Branco 2001


Elaborado a partir de uvas da casta Bical, seleccionadas e vinificadas com grande rigor.
Vinificação-> Vinificação com maceração pelicular durante 12 horas, seguido de fermentação alcoólica a 16ºC. Battonage durante 2 meses.

Cor-> Cor palha claro.
Nariz-> Pouco complexo, a surgirem aromas citricos, com boas notas vegetais que lhe conferem uma atracção gulosa. Depois com mais concentração aparece feno e palha seca. Boas notas minerais a dar-lhe um ar cristalino e pleno.

Boca -> Muita e excelente acidez, a fugir um pouco para o avinagrado devido a estar muito tempo em garrafa, também já teve com certeza o seu tempo de abertura. No entanto a acidez confere-lhe um suavidade e requinte essenciais, a terminar com um belo final.Um belo varietal desta quinta, irei procurar uma garrafa recente para tirar as duvidas.
Nota pessoal -> 15,5 valores

Quinta do Infantado Dona Margarida Reserva

Este Vinho do Porto foi produzido em homenagem a D. Margarida, que com inteligência, firmeza de caracter, e a par de ambas com um coração generoso foi capaz de espalhar o bem em Covas do Douro e nas terras a que estava ligada por laços de sangue ou amizade. Então este vinho foi uma maneira de honrar essa mesma generosidade, esta terá sido a razão para a produção e origem deste belo vinho.
Envelheceu 7 anos em barricas de carvalho de 550 litros, apresenta 19,5% de alcool.
Côr-> Alaranjada, brilhante e límpida com centro opaco avermelhado.




Nariz -> Aromas bastante melados, caramelo torrado talvez já derretido,mel e bastante resina. Nota-se algo húmido, tavez bosque húmido. Bastante quimico e notas florais a envolver o conjunto bastante harmonioso por sinal.Especiarias ressaltam bem a dar aquele picante agradavel, parecia melão apimentado bem madurinho. Baunilha a apresentar-se no meio destes muitos aromas, fruto do seu bem conseguido estágio em madeira de carvalho.
Quanto á fruta ela aparece no tipo de compota de pessego essencialmente, assim como frutos secos do tipo nozes e passas secas.

Boca -> Taninos explosivos mas bem maduros e tratados. Muita elegância na maneira como oliquido se agarra ás paredes da boca, a deixar uma frescura e novamente um melado muito saboroso.Final muito agradável e persistente, sem excessos de alcool. Novamente muita frescura. Bastante corpo e acidez q.b.
Nota pessoal -> 17 valores.


Quinta da D'Aguieira Chardonnay 2002

Do produtor Quinta da Aveleda, vinificado na região de Beiras com 100% de uvas Chardonay com Graduação alcoólica de cerca de 13%.
Processo de Vinificação-> das vinhas da Quinta da Aguieira, são trazidas para a Adega da propriedade as melhores uvas da casta Chardonnay. Após uma ligeira maceração pelicular, segue-se uma suave prensagem das uvas a baixa pressão e fermentação e estágio em barricas de carvalho francês com batonnage semanal. Após o estágio de cerca de 6 meses; o vinho é estabilizado e filtrado antes do seu engarrafamento.
Nariz -> apresenta um aspecto límpido e cor palha brilhante.
Vinho bastante frutado do tipo tropical, amanteigado e ligeiro vegetal, ligeiro toque de baunilha resultante da fermentação e estágio em barricas de carvalho.Bastante mineral com acidez bem presente mas nunca agressiva, pelo contrário a mostrar bastante frescura que resulta num vinho extremamente agradavel sem excesso algum, isto porque aqui a madeira tem uma excelente relação com as uvas chardonnay, porque são as uvas que melhor beneficiam do estáio em madeira de carvalho.
Boca -> Macio, elegante e com boa acidez, ou seja um vinho que não foge ás caracteristicas dos vinhos 100% Chardonnay. Final bastante elegante e prolongado.
No entanto devo dizer que provavelmente este vinho já teve melhores dias, o seu tempo de abertura provavelmente já devia ter passado pelo que neste momento não ganha nada com a espera em garrafa, ABRA-O JÁ...
Nota Pessoal -> 15,5/16

Monte Seis Reis Boa Memória Tinto 2003


Castas -> Aragonês, Castelão, , Trincadeira e Cabernet Sauvignon.

Processo -> Fermentou com controlo de temperatura e com maceração prolongado seguida de um ligeiro estágio em madeira.
Côr -> Rubi intensa com centro opaco, límpido.
Nariz -> Nos primeiros 15 minutos mostraram-se aromas intensos a fruta silvestre, ameixa e a caroço verde, ou seja mostrou-se agressivo na primeira meia hora.Passada a meia hora mostraram-se aromas francamente melhores e mais complexos, desde feno e palha seca, ligeira resina a despontar por trás da fruta silvestre que continuava a mostrar-se como que a segura-la no colo, assim como algum eucalipto mas muito discreto.
Boca -> Seco e ligeiramente adstrigente.Boa acidez mas com taninos ainda verdes a precisar de calmia, com final ligeiramente curto mas agradável. Ligeiramente encorpado.
Nota Pessoal -> 15,5 valores